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5 de fevereiro de 2010

Língua

Digo...

Uma Arma que me fascina...

Que me Entriga...

E me indigna

Salivo por querer usa-la...

Mais ela é tão forte que estraçalha...

E a morte é certa.

Língua minha,

como bomba de neutrons,

uma sede de usa-la,

mas são totalmente mortais,

melhoro-a...

inovo-a.

Sede tenho de inocular meu veneno,

veneno doce que da boca escorre,

e minhas presas nunca secam!

Sede de alguem que à acolhe,

e que ela fure

que sinta o sangue...

que certamente,

injete aquilo que ela anceia.

Inocular meu doce veneno...

David Weydson

4 comentários:

  1. Brigado May... as vezes né.. da vontade

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  2. Perfeito. Muito belo essa sua descrição veemente do desejo das palavras de invadir nossa consciência para as coisas reais que existem..
    Abraços.

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